INTERVENÇÃO DE ANABELA CONSOLADO NAS COMEMORAÇÕES DA DATA 25 DE ABRIL
Assembleia Municipal de Vila Viçosa
Discurso do Partido Socialista nas Comemorações do 25 de Abril de 2007
A 25 de Abril de 74 foi implantado em Portugal um Regime Democrático, sem censuras, sem policias politicas. Garantiu-se desde então a realização de eleições livres, pluripartidárias, bem como a participação activa dos cidadãos na formação dos órgãos políticos e das instituições que governam o nosso pais e as nossas populações .
Foi a Revolução de Abril que nos devolveu a democracia. Foi a Revolução de Abril que permitiu a Portugal entrar na caminhada do desenvolvimento.
Hoje, 33 anos volvidos, compreendemos melhor do que nunca que sem democracia não há verdadeiro desenvolvimento e que a democracia se reforça e prestigia na base de um País moderno, evoluído e desenvolvido.
Não podemos lamentar o regime da liberdade e da democracia. Devemos, isso sim, intervir a partir da nossa liberdade, respondendo ao desafio que a todos convoca: contribuir para a melhoria da qualidade da nossa democracia.
Vencer este desafio pode exigir novas leis, regras e normas de conduta. Mas exige, sobretudo, uma nova atitude política e um novo modelo de desenvolvimento.
A democracia reforça-se quando os cidadãos participam, quando os governantes decidem, quando os autarcas realizam, quando o poder é exercido com convicção e sem arrogância, quando as convergências se procuram com vontade e com seriedade, quando as divergências são assumidas com respeito, elevação e sentido de responsabilidade.
Em democracia não há inimigos, há adversários. As diferenças políticas ou de opinião não devem ser vistas como um drama. Antes devem ser assumidas como um salutar exercício de convivência e de pluralismo.
São os cidadãos; somos todos nós que, munidos de liberdade como um instrumento, somos capazes de transformar a realidade; escolher o nosso próprio destino – acolhendo as soluções mais desejadas.
Mudar é melhorar. O esforço de mudança que se impõe fazer é também a prova do nosso crescimento democrático.
Trinta e tres anos depois do 25 de Abril este é um desafio essencial. Um desafio de maturidade, de exigência e de responsabilidade. Um desafio que o crescimento democrático reclama. Um desafio que os cidadãos legitimamente exigem.
Portugal mudou muito de 1974 até hoje. A Revolução deu origem à evolução. Em 33 anos Portugal evoluiu, cresceu e desenvolveu-se.
Em 33 anos Portugal passou de um país fechado e pobre para um País democrático, dinâmico e mais aberto, social e economicamente.
Um País com um lugar de destaque no Mundo, membro activo e participativo das mais prestigiadas Organizações Internacionais. Um País onde acreditamos que vale a pena viver.
Longe vão os tempos em que os portugueses não podiam votar em liberdade. Em que a censura e o despotismo limitavam a liberdade de expressão. Em que os trabalhadores não tinham direitos. Em que as mulheres tinham que pedir autorização aos maridos para se deslocarem ao estrangeiro. Em que o País vivia isolado da Europa e do Mundo, sem modernidade e sem perspectivas.
Muitos Portugueses, principalmente as gerações mais novas, não têm noção de como era viver antes do 25 de Abril de 1974. Como era viver num País sem liberdades e sem democracia. Um País com os índices de desenvolvimento próprios do Terceiro Mundo, com grande desigualdade social e com um produto por habitante abaixo de metade da média europeia. Um País sem vias de comunicação, sem educação, saúde e segurança social para todos.
Estes, que têm a Democracia como adquirida e não sentem a memória de uma revolução que não viveram, devem compreender que, sem o 25 de Abril, não teríamos a evolução e o progresso que hoje temos.
O 25 de Abril de 1974 veio, de facto, marcar uma viragem histórica no nosso País. E de então para cá o tempo tem sido de grandes mudanças.
O passado foi importante. Os Portugueses provaram que são capazes.
O presente é essencial. Joga-se hoje a preparação e a formação das novas gerações.
Mas é a ideia de futuro que nos deve unir, animar e mobilizar.
Um País cresce quando olha em frente. Não quando faz marcha atrás. Uma Nação vence quando tem objectivos. Não quando faz navegação à vista. Um povo afirma-se quando acredita em si próprio e nas suas capacidades. Não quando faz do pessimismo, do miserabilismo ou do derrotismo a sua escola de vida.
É esta atitude de confiança no nosso desenvolvimento futuro que importa cultivar e melhorar.
Trinta e tres anos de democracia é um marco importante. Mas decisiva é a nossa história, a nossa cultura e a nossa memória.
A história, a cultura e a memória de um País com mais de 8 séculos de vida. Um País com passado e com futuro, com projecto e com ideal, com alma e ambição. Um País relativamente pequeno na sua dimensão territorial mas grande na sua História, na sua Cultura e na sua ambição.
É com esta atitude de confiança que comemoramos Abril, que encaramos o nosso desenvolvimento, que desafiamos o futuro.
Viva o 25 de Abril.
Discurso do Partido Socialista nas Comemorações do 25 de Abril de 2007
A 25 de Abril de 74 foi implantado em Portugal um Regime Democrático, sem censuras, sem policias politicas. Garantiu-se desde então a realização de eleições livres, pluripartidárias, bem como a participação activa dos cidadãos na formação dos órgãos políticos e das instituições que governam o nosso pais e as nossas populações .
Foi a Revolução de Abril que nos devolveu a democracia. Foi a Revolução de Abril que permitiu a Portugal entrar na caminhada do desenvolvimento.
Hoje, 33 anos volvidos, compreendemos melhor do que nunca que sem democracia não há verdadeiro desenvolvimento e que a democracia se reforça e prestigia na base de um País moderno, evoluído e desenvolvido.
Não podemos lamentar o regime da liberdade e da democracia. Devemos, isso sim, intervir a partir da nossa liberdade, respondendo ao desafio que a todos convoca: contribuir para a melhoria da qualidade da nossa democracia.
Vencer este desafio pode exigir novas leis, regras e normas de conduta. Mas exige, sobretudo, uma nova atitude política e um novo modelo de desenvolvimento.
A democracia reforça-se quando os cidadãos participam, quando os governantes decidem, quando os autarcas realizam, quando o poder é exercido com convicção e sem arrogância, quando as convergências se procuram com vontade e com seriedade, quando as divergências são assumidas com respeito, elevação e sentido de responsabilidade.
Em democracia não há inimigos, há adversários. As diferenças políticas ou de opinião não devem ser vistas como um drama. Antes devem ser assumidas como um salutar exercício de convivência e de pluralismo.
São os cidadãos; somos todos nós que, munidos de liberdade como um instrumento, somos capazes de transformar a realidade; escolher o nosso próprio destino – acolhendo as soluções mais desejadas.
Mudar é melhorar. O esforço de mudança que se impõe fazer é também a prova do nosso crescimento democrático.
Trinta e tres anos depois do 25 de Abril este é um desafio essencial. Um desafio de maturidade, de exigência e de responsabilidade. Um desafio que o crescimento democrático reclama. Um desafio que os cidadãos legitimamente exigem.
Portugal mudou muito de 1974 até hoje. A Revolução deu origem à evolução. Em 33 anos Portugal evoluiu, cresceu e desenvolveu-se.
Em 33 anos Portugal passou de um país fechado e pobre para um País democrático, dinâmico e mais aberto, social e economicamente.
Um País com um lugar de destaque no Mundo, membro activo e participativo das mais prestigiadas Organizações Internacionais. Um País onde acreditamos que vale a pena viver.
Longe vão os tempos em que os portugueses não podiam votar em liberdade. Em que a censura e o despotismo limitavam a liberdade de expressão. Em que os trabalhadores não tinham direitos. Em que as mulheres tinham que pedir autorização aos maridos para se deslocarem ao estrangeiro. Em que o País vivia isolado da Europa e do Mundo, sem modernidade e sem perspectivas.
Muitos Portugueses, principalmente as gerações mais novas, não têm noção de como era viver antes do 25 de Abril de 1974. Como era viver num País sem liberdades e sem democracia. Um País com os índices de desenvolvimento próprios do Terceiro Mundo, com grande desigualdade social e com um produto por habitante abaixo de metade da média europeia. Um País sem vias de comunicação, sem educação, saúde e segurança social para todos.
Estes, que têm a Democracia como adquirida e não sentem a memória de uma revolução que não viveram, devem compreender que, sem o 25 de Abril, não teríamos a evolução e o progresso que hoje temos.
O 25 de Abril de 1974 veio, de facto, marcar uma viragem histórica no nosso País. E de então para cá o tempo tem sido de grandes mudanças.
O passado foi importante. Os Portugueses provaram que são capazes.
O presente é essencial. Joga-se hoje a preparação e a formação das novas gerações.
Mas é a ideia de futuro que nos deve unir, animar e mobilizar.
Um País cresce quando olha em frente. Não quando faz marcha atrás. Uma Nação vence quando tem objectivos. Não quando faz navegação à vista. Um povo afirma-se quando acredita em si próprio e nas suas capacidades. Não quando faz do pessimismo, do miserabilismo ou do derrotismo a sua escola de vida.
É esta atitude de confiança no nosso desenvolvimento futuro que importa cultivar e melhorar.
Trinta e tres anos de democracia é um marco importante. Mas decisiva é a nossa história, a nossa cultura e a nossa memória.
A história, a cultura e a memória de um País com mais de 8 séculos de vida. Um País com passado e com futuro, com projecto e com ideal, com alma e ambição. Um País relativamente pequeno na sua dimensão territorial mas grande na sua História, na sua Cultura e na sua ambição.
É com esta atitude de confiança que comemoramos Abril, que encaramos o nosso desenvolvimento, que desafiamos o futuro.
Viva o 25 de Abril.
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