REABILITAÇÃO DO PATRIMÓNIO IMÓVEL
Fazem parte do património da nossa terra vários imóveis, independentemente de serem públicos ou privados, que em alguma época contribuíram para a consolidação da identidade de um grupo social. Não vou especificar nenhum, porque a minha intenção é fazer um apelo generalizado, para a necessidade de reabilitar os muitos edifícios que fazem parte do nosso vasto património.
O cerne da questão é justamente a forma de dar uso aos bens preservados sem retirar o significado destes. Assim, os aspectos estilísticos cognitivos e afectivos com a população local devem ser sempre ajuizados no processo de investigação de um bem a preservar. Preservar e restaurar bens não quer dizer “cristalizá-los” como peças ou museus. Ao proteger os bens de uma sociedade, tem que se ter em atenção a identidade cultural, pois, ao perder ou ver alteradas expressivas manifestações arquitectónicas, o indivíduo perde também os referenciais que permitem sua identificação com a localidade em que vive.
Até ao momento ainda não foi implantado um escritório técnico na área, mas esta medida parece-me essencial para administrar o plano director dos espaços públicos, definido a partir da análise da titularidade da terra, os usos possíveis das ruas, largos e praças e a modificação do plano de circulação de veículos, vegetação e mobiliário urbano a ser utilizado. De igual importância, parece-me ser a criação de uma associação que poderá: criar um centro de estudos e de documentação; organizar colóquios e exposições para divulgação e sensibilização da população para a necessidade de reabilitação de imóveis; apoiar ou promover acções de salvaguarda e reabilitação urbana; realizar estudos e projectos para a reabilitação de áreas antigas e para a conservação e rentabilização de edifícios ou objectos patrimoniais; angariar e obter fundos para promover as acções em vista ou até mesmo adquirir bens móveis e imóveis para os reabilitar ou restaurar com vista à sua salvaguarda.
Espero que com este “apelo” consiga estimular a sua sensibilidade e a quem de direito, levando-os a reconhecer, apreciar, e defender o património arquitectónico e a sua reabilitação.
O cerne da questão é justamente a forma de dar uso aos bens preservados sem retirar o significado destes. Assim, os aspectos estilísticos cognitivos e afectivos com a população local devem ser sempre ajuizados no processo de investigação de um bem a preservar. Preservar e restaurar bens não quer dizer “cristalizá-los” como peças ou museus. Ao proteger os bens de uma sociedade, tem que se ter em atenção a identidade cultural, pois, ao perder ou ver alteradas expressivas manifestações arquitectónicas, o indivíduo perde também os referenciais que permitem sua identificação com a localidade em que vive.
Até ao momento ainda não foi implantado um escritório técnico na área, mas esta medida parece-me essencial para administrar o plano director dos espaços públicos, definido a partir da análise da titularidade da terra, os usos possíveis das ruas, largos e praças e a modificação do plano de circulação de veículos, vegetação e mobiliário urbano a ser utilizado. De igual importância, parece-me ser a criação de uma associação que poderá: criar um centro de estudos e de documentação; organizar colóquios e exposições para divulgação e sensibilização da população para a necessidade de reabilitação de imóveis; apoiar ou promover acções de salvaguarda e reabilitação urbana; realizar estudos e projectos para a reabilitação de áreas antigas e para a conservação e rentabilização de edifícios ou objectos patrimoniais; angariar e obter fundos para promover as acções em vista ou até mesmo adquirir bens móveis e imóveis para os reabilitar ou restaurar com vista à sua salvaguarda.
Espero que com este “apelo” consiga estimular a sua sensibilidade e a quem de direito, levando-os a reconhecer, apreciar, e defender o património arquitectónico e a sua reabilitação.
3 Comments:
At sexta-feira, janeiro 05, 2007 9:41:00 da manhã, Anónimo said…
Ontem quando cheguei fui logo, por curiosidade, ver os blogs de Vila Viçosa. Fiquei muito satisfeito com este "artigo", porque considero de extrema importância o patrimonio da nossa terra. Parabens ao Dr. chagas(penso que é ele o responsavel pelo blog) pela forma correcta como chama a atençao para o assunto sem denegrir a imagem de ninguem.
C.A.
At segunda-feira, janeiro 08, 2007 9:33:00 da manhã, Anónimo said…
Eu não consigo perceber como é que Vila Viçosa quer ser património mundial se não preserva nem recupera o seu património!
At terça-feira, janeiro 09, 2007 11:19:00 da manhã, Anónimo said…
Bem visto!
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