UM NOVO CONCEITO DE BIBLIOTECA ESCOLAR
Biblioteca Escolar (BE) há muito que deixou de ser um espaço "esquecido" na escola, uma espécie de depósito de livros, onde os computadores (se os havia) não eram ligados, que servia apenas para requisitar livros para levar para casa, quando a professora mandava, e que muitas vezes funcionava em salas nada adequadas à sua função. Pelo contrário, cada vez mais se verifica que as Bibliotecas Escolares (BE) se assumem como espaços de conhecimento e aprendizagem, espaços de intercâmbio, lugares de oportunidades, autênticos veículos dinamizadores da própria escola. Em grande parte, esta mudança se deve ao papel crucial e inovador que o seu Coordenador desempenha.
De acordo com o Diário da República, 2.a série—N.o 226—23 de Novembro de 2006, um dos objectivos da BE é precisamente funcionar como "núcleo da organização pedagógica da escola, constituindo um recurso afecto ao desenvolvimento das actividades de ensino, actividades curriculares não lectivas e actividades de tempos livres e lúdicos". Por outro lado, destaca-se ainda que o novo conceito de biblioteca que hoje se defende "enquadra-se num processo gradual de mudança da escola, favorecendo a afirmação de novos paradigmas e modalidades de acção educativa e reclamando a adesão e envolvimento da comunidade educativa, em ligação com o projecto educativo do estabelecimento de ensino".
Nestas condições, as BE tornam-se então um dos locais privilegiados para incentivar o gosto pela criatividade, despertar a imaginação, criar o gosto pela participação nos próprios projectos da escola, pelo saber, criar hábitos de Leitura, desenvolver o espírito crítico, exercitar a capacidade de síntese, estimular a comunicação, despertar o gosto pela pesquisa e investigação, e aprender a utilizar as Novas Tecnologias para conseguir estes e outros objectivos.
A importância do coordenador nas actuais BE e da sua formação é uma questão - chave. A American Association of School Librarians entende o coordenador da BE como um componente fulcral da experiência da aprendizagem, um inovador técnico, um parceiro activo na educação dos alunos. O seu papel permite-lhes estar na linha da frente da era da informação, da inovação tecnológica, ter a missão de aproximar alunos e docentes das novas tecnologias e da sua utilização rotineira nas aulas.
BIBLIOTECA ESCOLAR: Espaço de Acção Pedagógica
O conceito de biblioteca escolar ainda está sendo objecto de muito estudo visando adequá-lo à nova realidade educacional que se impõe nos nossos dias. Pode-se, entretanto, apontar algumas características desta nova instituição (nova não no sentido temporal, mas no que diz respeito às suas novas características).
Em primeiro lugar é preciso ressaltar que a biblioteca está sendo redescoberta pelas escolas, pelas editoras, pelos governos, pelos próprios bibliotecários e pela sociedade de um modo geral. Isto porque a biblioteca escolar está sendo vista como um instrumento de aprendizagem do qual a educação não pode mais se desfazer. Por outro lado, a biblioteca não pode mais ficar isolada, estática, porque mais importante que “priorizar” o desenvolvimento de acervos locais é garantir a capacidade do usuário (aluno, professor, funcionário e comunidade) de acessar a informação, onde quer que ela esteja.
A biblioteca escolar torna-se, então, mais um instrumento de acção pedagógica e deve estar inserida na proposta político - pedagógica da escola. Agindo como um centro de questionamento, de “provocação”, ela estará cumprindo o papel que dela se espera, até mesmo para uma questão de sobrevivência. Os países, as sociedades estão cada vez menos interessados em manter instituições que não voltam os seus olhos para o futuro e para o papel que querem vir a desempenhar. Vital se afigura, portanto, discutir as actividades da biblioteca escolar e o papel do bibliotecário.
Quando se pensa a questão da biblioteca escolar, muitas actividades, serviços e características nos vêm à mente. Alguns tópicos devem merecer maior atenção.
Notas Bibliográficas:
CM Cascais
Biblioteca Municipal de Portalegre
CM Matosinhos
BICA
José Alberto Xerez
De acordo com o Diário da República, 2.a série—N.o 226—23 de Novembro de 2006, um dos objectivos da BE é precisamente funcionar como "núcleo da organização pedagógica da escola, constituindo um recurso afecto ao desenvolvimento das actividades de ensino, actividades curriculares não lectivas e actividades de tempos livres e lúdicos". Por outro lado, destaca-se ainda que o novo conceito de biblioteca que hoje se defende "enquadra-se num processo gradual de mudança da escola, favorecendo a afirmação de novos paradigmas e modalidades de acção educativa e reclamando a adesão e envolvimento da comunidade educativa, em ligação com o projecto educativo do estabelecimento de ensino".
Nestas condições, as BE tornam-se então um dos locais privilegiados para incentivar o gosto pela criatividade, despertar a imaginação, criar o gosto pela participação nos próprios projectos da escola, pelo saber, criar hábitos de Leitura, desenvolver o espírito crítico, exercitar a capacidade de síntese, estimular a comunicação, despertar o gosto pela pesquisa e investigação, e aprender a utilizar as Novas Tecnologias para conseguir estes e outros objectivos.
A importância do coordenador nas actuais BE e da sua formação é uma questão - chave. A American Association of School Librarians entende o coordenador da BE como um componente fulcral da experiência da aprendizagem, um inovador técnico, um parceiro activo na educação dos alunos. O seu papel permite-lhes estar na linha da frente da era da informação, da inovação tecnológica, ter a missão de aproximar alunos e docentes das novas tecnologias e da sua utilização rotineira nas aulas.
BIBLIOTECA ESCOLAR: Espaço de Acção Pedagógica
O conceito de biblioteca escolar ainda está sendo objecto de muito estudo visando adequá-lo à nova realidade educacional que se impõe nos nossos dias. Pode-se, entretanto, apontar algumas características desta nova instituição (nova não no sentido temporal, mas no que diz respeito às suas novas características).
Em primeiro lugar é preciso ressaltar que a biblioteca está sendo redescoberta pelas escolas, pelas editoras, pelos governos, pelos próprios bibliotecários e pela sociedade de um modo geral. Isto porque a biblioteca escolar está sendo vista como um instrumento de aprendizagem do qual a educação não pode mais se desfazer. Por outro lado, a biblioteca não pode mais ficar isolada, estática, porque mais importante que “priorizar” o desenvolvimento de acervos locais é garantir a capacidade do usuário (aluno, professor, funcionário e comunidade) de acessar a informação, onde quer que ela esteja.
A biblioteca escolar torna-se, então, mais um instrumento de acção pedagógica e deve estar inserida na proposta político - pedagógica da escola. Agindo como um centro de questionamento, de “provocação”, ela estará cumprindo o papel que dela se espera, até mesmo para uma questão de sobrevivência. Os países, as sociedades estão cada vez menos interessados em manter instituições que não voltam os seus olhos para o futuro e para o papel que querem vir a desempenhar. Vital se afigura, portanto, discutir as actividades da biblioteca escolar e o papel do bibliotecário.
Quando se pensa a questão da biblioteca escolar, muitas actividades, serviços e características nos vêm à mente. Alguns tópicos devem merecer maior atenção.
Notas Bibliográficas:
CM Cascais
Biblioteca Municipal de Portalegre
CM Matosinhos
BICA
José Alberto Xerez
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