Partido Socialista de Vila Viçosa

terça-feira, dezembro 26, 2006

DERRAMA MÁXIMA – DESENVOLVIMENTO MÍNIMO

Este imposto acessório tem enquadramento legal na Lei das Finanças Locais em vigor, que permite aos municípios o lançamento anual de uma derrama, até ao limite máximo de 10%, sobre a colecta do imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC), ou seja, das sociedades comerciais, com a finalidade de reforçar a sua capacidade financeira ou no âmbito da celebração de contratos de reequilíbrio financeiro.
Quem está atento à realidade concelhia não pode ignorar que o tecido empresarial do concelho de Vila Viçosa enfrenta múltiplas dificuldades e que muitas pequenas e médias empresas têm feito “das tripas coração” para continuar a actividade e manter os postos de trabalho.
A verdade é que as questões relacionadas com o desenvolvimento económico do nosso concelho – que está, necessariamente, dependente da criação de condições que favoreçam a atracção de novas empresas e de novas actividades económicas e a consolidação das existentes – têm escapado ás politicas municipais da maioria CDU.
Evidentemente, a capacidade aquisitiva dos munícipes deste concelho (medida pelo índice de poder de compra “per capita”) está directamente relacionada com o ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem e este como tipo de actividades económicas que se desenvolvem no concelho e com a capacidade das empresas para gerar riqueza.
Para justificar a aplicação da taxa no lançamento da derrama sobre o IRC , a maioria CDU apresenta o argumento DA NECESSIDADE DE REFORÇAR A CAPACIDADE FINANCEIRA DA AUTARQUIA PARA FAZER FACE AOS INVESTIMENTOS DO MUNICIPIO.
Só por hipocrisia se pode invocar este argumento para fazer face aos investimentos do Municipio quando nos deparamos com estas Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2007.
Seria útil ter presente que ao não direccionar investimentos municipais, para o desenvolvimento económico e social (a falta de aproveitamento das potencialidades turísticas é paradigmática), a maioria CDU está a contribuir para o agravamento e manutenção de externalidades adversas ao crescimento das empresas e ao desejável aumento da sua capacidade competitiva numa economia global. Por outro lado ao retirar-lhe parte dos respectivos lucros, a maioria CDU, está a diminuir a capacidade financeira das empresas, o que não incentiva a modernização dos processos produtivos nem favorece o investimento em novas tecnologias.
Assim, a maioria CDU ao fazer aprovar na Assembleia Municipal o lançamento de uma derrama sobre o IRC, á taxa máxima de 10%, que será cobrada às empresas em 2007, fará com que, cada vez mais, a carga fiscal gerada a nível local pese nas decisões de instalação de novas empresas no concelho.
A bancada do Partido Socialista, propôs para o exercício de 2007 a isenção da derrama.
Por parte da bancada da maioria CDU caiu “o Carmo e a Trindade”.
Passados alguns dias a imprensa informa-nos: “149 câmaras não aplicam taxas sobre empresas (Taxa de Derrama)”, o que equivale a 48,22 %, e consideram ainda: “Esta taxa de derrama, que é receita municipal e, por isso, decidida por cada autarquia, é utilizada como factor de atracção de empresas”. Ou seja 48,22 % das Câmaras não aplicam taxa sobre as empresas (derrama); 17,15 % das Câmaras, aplicam uma taxa entre 1,00 % e 9,00 % e 34,63 % das Câmaras aplicam a taxa máxima (sendo este último o caso do Executivo de maioria CDU no Concelho de Vilça Viçosa).
Segundo dados do Fisco, além da taxa de IRC de 25%, há autarquias que vão cobrar uma taxa adicional de 10% sobre os lucros das empresas, o que agrava a taxa de IRC para 27,5%.
Neste contexto, o Partido Socialista na Assembleia Municipal de Vila Viçosa, tem ponderado de uma forma consciente as suas propostas, tentando sempre que o poder municipal tenha como objectivo o desenvolvimento do nosso concelho em todas as suas vertentes.
Neste caso especifico, ponderamos devidamente os efeitos da fixação da derrama como de outros impostos – desta forma dando um sinal aos empresários de que compreendemos e estamos atentos às suas dificuldades – e canalizem uma parte significativa das receitas obtidas com este imposto acessório para investimentos que favoreçam a instalação no nosso concelho de novas empresas e novas actividades.
(Fonte: Opinião – Pimenta Dias. Semanário O SOL)

quinta-feira, dezembro 21, 2006

O (DES) ORÇAMENTO PARA O ANO DE 2007

No dia 16 de Dezembro de 2006, pelas 15 horas, teve lugar no Salão dos Paços do Concelho em Vila Viçosa, a V Sessão Ordinária da Assembleia Municipal.

O II Ponto da Ordem de Trabalhos tratou das “GRANDES OPÇÔES DO PLANO E ORÇAMENTO 2007”.

O documento foi aprovado por maioria com os votos a favor da CDU e os votos contra da bancada do PS.

Para nós, é um instrumento de grande responsabilidade, porque não só define a estratégia de médio prazo, como também nos define a política seguida pelo Executivo Camarário, de maioria CDU em exercício actualmente.

As Grandes Opções do Plano e Orçamento são constituídas por três documentos essenciais:

ORÇAMENTO
PLANO DE ACTIVIDADES MUNICIPAIS
PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS
.

Numa primeira análise ao PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS, verificamos que foram criados para o exercício de 2007, 337 projectos novos, cujo valor global de investimento é de, aproximadamente, 1.770 mil euros, distribuídos pelos 337 projectos criados.
Os projectos de maior valor estão dotados de 60.000 euros. São três: O número 62/2007 (Projecto de Infraestruturais Zona Industrial da Portela), o número 96/2007 (Aquisição de Equipamento Estações de Tratamento) e o número 321/2007 (Plano de Pormenor da Zona entre a Circular Urbana e a Variante).
No valor de 50.000,00 euros encontramos apenas dois, o número 58/2007 (Aquisição de Terrenos Zona Industrial de Bencatel) e o número 32/2007 (Cobertura das Bancadas do Campo de Futebol).
Os restantes projectos criados para o exercício de 2007 variam entre 1,00 euro e o valor de 40.000,00 euros (sendo de 40.000,00 euros, apenas quatro projectos).

Outro dado que convém analisar é o da sua Forma de Realização.
Indica-nos se se trata de projectos que vão ser executados por Administração Directa (ADM. DIR.), ou por Empreitada (EMPREITADA) ou por outra forma (OUTRA).

Sendo assim verificamos que, realizados por empreitada 1,5 %; realizados por administração directa, 52,5% e outra forma de realizar 46,0 %.

Porque o investimento público, neste caso da Administração Local tem influência no desenvolvimento do tecido empresarial do concelho e respectivamente na criação de postos de trabalho, vamos ver qual o contributo deste Plano Plurianual de Investimento para 2007, assim:
Projectos cuja forma de realização é por EMPREITADA:
Projecto 70/2007 – Construção da ETAR de S. Romão. Criado em 2007, previsto para 2008;
Projecto 74/2007 – Construção ETAR de Pardais. Criado em 2007, previsto para 2009;
Projecto 122/2007 – Pavilhão Gimnodesportivo – Valor do projecto: 1,00 euro;
Projecto 193/2007 – Construção Parque de Feiras e Exposições. Valor do Projecto: 1,00 euro.

Desta amalgama de projectos criados para 2007, qual será então a sua Fonte de Financiamento?

Definindo-se como: AC – Administração Central; AA – Administração Autárquica e FC – Fundos Comunitários.

Então constatamos:

Projecto 62/2007 – Projecto Infra-estruturas Zona Industrial Portela: 30% AA e 70% FC. Valor do Projecto: 60.000,00 euros;
Projecto 70/2007 – Construção da ETAR de S. Romão: 30% AA e 70% FC. Projecto criado em 2007 e previsto para 2008;
Projecto 74/2007 – Construção ETAR de Pardais: 30% AA e 70% FC. Projecto criado em 2007 e previsto para 2009;
Projectos 81, 142 e 150/2007 – Zona Industrial da Portela: 30% AA e 70% FC. Valor do Projecto: 3,00 euros;
Projectos 83, 144 e 160/2007 – Infra-estruturas da Nova Zona Industrial de Bencatel: 30% AA e 70% FC. Valor dos projectos: 3,00 euros;
Projecto 149/2007 – Infra-estruturas Telefónicas Loteamento Zona Industrial: 30% AA e 70% FC. Valor do Projecto: 5.000,00 euros;
Projecto 172/2007 – CM 1045: 30% AA e 70 FC. Projecto no valor de 1,00 euro;
Projectos 181 e 182/2007 – Recuperação e Melhoramento Rede Viária das Pedreiras: 30% AA e 70% FC. Valor dos projectos: 2,00 euros;
Projecto 187/2007 – CM 1046: 30% AA e 70% FC. Projecto no valor de 1,oo euro;
Projecto 193/2007 – Construção do Parque de Feiras e Exposições: 30% AA e 70% FC. Valor do projecto: 1,00 euro.

Do Plano Plurianual de Investimento para o ano de 2007, da inteira responsabilidade da maioria CDU, algumas conclusões se podem retirar:

1. 337 novos projectos criados para o ano 2007 só “para inglês ver”;
2. 52,50% realizados por Administração Directa e 46,00% de Outra forma. Tratam-se na sua maioria de projectos de Conservação e Manutenção;
3. O tecido empresarial do Concelho, nomeadamente a construção civil, e os trabalhadores a ele agregados em nada os vai ajudar este Plano Plurianual de Investimento, no que diz respeito ao investimento público (administração local);
4. O Executivo Camarário de maioria CDU não tem intenção de usufruir dos fundos comunitários colocados á disposição das autarquias, o que não acontece, nem tem acontecido com os concelhos vizinhos;
5. Trata-se, efectivamente, de um Plano Plurianual de Investimento, de Funcionamento e não de Investimento.

NÃO QUEREMOS DEIXAR PASSAR EM VÃO A FORMA DE TRABALHAR DA CONCELHIA DO PARTIDO SOCIALISTA DE VILA VIÇOSA QUANTO Á UTILIZAÇÃO DOS FUNDOS COMUNITÁRIOS. ASSIM, TOMAMOS COMO EXEMPLO A CONSTRUÇÃO DA BIBLIOTECA MUNICIPAL PARA VILA VIÇOSA, PORQUE JULGAMOS UM INVESTIMENTO DE EXTREMA URGÊNCIA, COMO ALIÁS JÁ TIVEMOS OCASIÃO DE REFERIR.
ESTE EXEMPLO PODE SER TRANSPORTADO PARA OUTROS INVESTIMENTOS DE GRANDE INTERESSE PARA O CONCELHO DE VILA VIÇOSA CONTRIBUINDO PARA O BEM ESTAR DA POPULAÇÃO E DEVIDAMENTE ADAPTADOS A CADA SITUAÇÃO.

VALOR DE CONTRUÇÃO DO BEM: 2.500.000,00 EUROS (Julgamos que este valor seria suficiente para um investimento de qualidade e de muitas valências);
FINANCIAMENTO DO IPLB: 50%. O QUE EQUIVALE A 1.250.000,00 EUROS;
FINANCIAMENTO DOS FUNDOS COMUNITÁRIOS: 70% DO RESTANTE. O QUE EQUIVALE A 875.000,00 EUROS;
RECURSO A EMPRÉSTIMO DE MÉDIO E LONGO PRAZO: 375.000,00 EUROS.

O PLANO DE ACTIVIDADES MUNICIPAIS, é outro dos instrumentos de grande interesse para o desenvolvimento do Concelho, não só na vertente cultural, social, e na educação como também na área da saúde.

O seu valor global é 616.124,00 euros.

Nas FUNÇÕES GERAIS, no valor de 27.710,00 euros, destaca-se um subsídio a atribuir através do projecto 4/2007, aos Associação de Bombeiros de Vila Viçosa, no valor de 18.158,00 euros (65,56 %).

Não vislumbramos qualquer impacto de peso que este valor possa ter numa associação da envergadura dos BVVV.

Quanto ao restante valor são “ninharias” a distribuir por diversos projectos.

Nas FUNÇÕES SOCIAIS – EDUCAÇÃO, no valor de 34.501,00 euros, destaca-se o valor de 12.500,00 euros para bolsas de estudo.

Nas FUNÇÕES SOCIAIS – SAÚDE, no valor de 17.000,00 euros, destaca-se o Protocolo com a Santa Casa da Misericórdia de Évora, no valor de 10.000,00 euros e a NÃO REALIZAÇÃO DA FEIRA DA SAÚDE.
De verificar que só no ano 2009 (ano das Eleições Autárquicas) é que se vai realizar a próxima Feira da Saúde.

Nas FUNÇÕES SOCIAIS – SEGURANÇA E ACÇÃO SOCIAIS, no valor de 126.501,00 euros, subsídios no valor de 13.500,00 euros, Cartão Municipal de Apoio Social no valor de 90.000,00 euros e Cartão Municipal Jovem no valor de 15.000,00 euros.

Nas FUNÇÕES SOCIAIS – HABITAÇÃO E SERVIÇOS COLECTIVOS, no valor de 5.002,00 euros, nada a destacar.

Nas FUNÇÕES SOCIAIS – SERVIÇOS CULTURAIS, RECREATIVOS E RELIGIOSOS, no valor de 362.830,00 euros, destaca-se o valor de 52.151,00 euros para subsídios a associações na área da cultura, o valor de 76.000,00 euros para diversas acções no âmbito da candidatura a património Mundial, o valor de 78.650,00 euros, para subsídios na área do desporto, o valor de 90.000,00 euros destinados ás Festas dos Capuchos/2007.

Nas FUNÇÕES ECONÓMICAS – AGRICULTURA, PECUÁRIA, CAÇA E PESCA, no valor de 6.600,00 euros, nada a destacar.

Nas OUTRAS FUNÇÕES, no valor de 27.179,00 euros, destaca-se a publicação da Revista Calípole, no valor de 7.500,00 euros e publicações de outros livros e revistas, no valor de 10.000,00 euros.
A FIMAL TAMBÉM NÃO SE VAI REALIZAR NO ANO 2007, ESTANDO PREVISTA A SUA REALIZAÇÃO PARA OS ANOS 2008 E 2009 (ANO DE ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS).

Do Plano de Actividades Municipais para o ano de 2007, da inteira responsabilidade da maioria CDU, algumas conclusões se podem retirar:

1. O Associativismo continua a viver dias de extrema dificuldade. Se por um lado não vislumbra qualquer acção que leve a uma auto gestão e a dependência ao poder político, cada vez é mais acentuada, por outro lado este não reflecte através do Plano de Actividades Municipais quaisquer tendências de maior apoio, muito pelo contrário;

2. O apoio aos jovens de que tanto se fala nos órgãos de informação, não é mais do que “publicidade enganosa”. Senão vejamos: o valor das bolsas de estudo, reflecte um valor individual baixo ou apoio a poucos estudantes. Em conformidade com o regulamento em vigor aplicam-se as duas situações.

3. O Cartão Municipal Jovem no valor de 15.000,00 euros, fica-se pela intenção, porque certamente, não está previsto: incentivo á aquisição da primeira habitação, cujo objectivo seria a fixação de jovens casais no concelho; ou então incentivo á natalidade (com variação para o primeiro, segundo, … filho), cujo objectivo seria o da inversão da tendência da pirâmide no concelho.

4. O Cartão Municipal de Apoio Social, no valor de 90.000,00 euros, de grande iniciativa, pena é que tivesse parado no tempo. Se considerar-mos a publicidade que a maioria CDU tem feito junto dos órgãos de informação – continuamos a considerar “enganosa” – em que existe um campo de apoio de cerca de 700 indivíduos, estamos perante um apoio médio/mensal de 10,71 euros por pessoa. Certamente, aqui também não estão previstos apoios na área da medicina dentária e oftalmologia. Áreas de extrema necessidade quando se fala de pessoas de idade.

5. O valor de 90.000,00 euros, destinado ás Festas dos Capuchos, coloca-nos perante o modelo que a CDU nos tem habituado.
Na nossa óptica o valor apresentado mal chegaria para pagar a um grupo de qualidade. Faltariam as vertentes: gastronomia; expositores; actividades económicas; artesanato; disco – som; actividades de entretenimento e sobretudo uma distribuição funcional adequada do espaço e divulgação promocional.

6. Não se realizam: A Feira da Saúde, a FIMAL e Congresso Internacional da Pedra Natural. Quaisquer das actividades não são anuais ou bienais. São, isso sim, “eleitorais”. Porquê? Porque vão realizar-se entre 2008 e 2009, como sabemos 2009 é o ano das Eleições Autárquicas.

7. Estamos assim perante um novo “slogan” da CDU: PRIMEIRO OS VOTOS.

8. De maneira alguma, a analise efectuada se contrapõe às propostas da Concelhia do Partido Socialista de Vila Viçosa. Argumentamos em cada uma das situações criadas pela CDU com fragmentos do que será a nossa política nas diversas áreas.
A NOSSA PROPOSTA GLOBAL É MUITO MAIS DO QUE O APRESENTADO.

9. O Senhor Presidente da Câmara do Municipio de Vila Viçosa argumentou, que se tratava de um Orçamento realista. Por um lado, somos obrigados a não acreditar, porque na elaboração do orçamento de 2006, referiu exactamente o mesmo e as alterações orçamentais foram cerca de uma centena, o que desvirtua por completo as dotações iniciais previstas no orçamento; por outro lado até poderia ser assim, porque se trata de um orçamento sem poder criativo e de uma falta de iniciativa atroz.

Depois de falarmos sobre a despesa vamos agora apresentar o comportamento orçamental da RECEITA.

Tendo como fonte o último documento oficial emitido pela Câmara e aprovado na Assembleia Municipal de Vila Viçosa – Prestação de Contas de 2005 – constata-se que:

1. As Receitas Correntes vão crescer 10,06%. Recaindo esta acréscimo essencialmente sobre: Impostos Indirectos + 5,29% (IMI-IMTI-DERRAMA-IMV); Taxas Multas e Outras Penalidades + 12,99% (MERCADOS E FEIRAS- LOTEAMENTO E OBRAS – SANEAMENTO – RECOLHA DE LIXO); Rendimentos de Propriedades + 35,84% (RENDAS): Vendas de Bens e Serviços – SERVIÇOS ESPECIFICOS DA AUTARQUIA + 291,96%.

2. As Receitas de Capital vão crescer + 52,11%.

As GOP’s e Orçamento que deveriam ser delineadas como um plano de médio prazo, não passam de um instrumento de funcionamento.
O desenvolvimento do Concelho tem saído prejudicado pela falta de PLANEAMENTO, assim, não podemos acentuar o investimento nos recursos próprios das autarquias, nem seria essa a nossa política. PLANEAR PARA DESENVOLVER. O Plano é fundamental para justificar a entrada de fundos (comunitários) através dos diversos quadros de apoio.
É inconcebível que se esteja á espera do último ano de mandato para realizar um “chorudo” investimento.

Para nós CONCELHIA DO PARTIDO SOCIALISTA DE VILA VIÇOSA:

PRIMEIRO AS PESSOAS

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO ...

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Charneca Em Flor

Quanta mulher no teu passado, quanta!
Tanta sombra em redor! Mas que me importa?
Se delas veio o sonho que conforta,
A sua vinda foi três vezes santa!

Erva do chão que a mão de Deus levanta,
Folhas murchas de rojo à tua porta…
Quando eu for uma pobre coisa morta,
Quanta mulher ainda! Quanta! Quanta!

Mas eu sou a manhã: apago estrelas!
Hás de ver-me, beijar-me em todas elas,
Mesmo na boca da que for mais linda!

E quando a derradeira, enfim, vier,
Nesse corpo vibrante de mulher
Será o meu que hás de encontrar ainda…

Florbela Espanca


FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO SÃO OS VOTOS DA CONCELHIA DO PARTIDO SOCIALISTA DE VILA VIÇOSA.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

"AS 7 MARAVILHAS DE PORTUGAL"

Para surpresa de muitos ou não, Vila Viçosa tem um monumento candidato ás "7 Maravilhas de Portugal.
É verdade que hoje em dia já se faz maravilhas de tudo, mas também é verdade que de 77 monumentos, deve ser um grande prazer para os Calipolenses e Municpes do Concelho de Vila Viçsa em geral, ver o Paço Ducal entre os 21 finalistas. Pelo caminho ficaram sem sabermos 56 “maravilhas”, e uma bela noite ao vermos a TVI, lá descobrimos que a “nossa Princesa do Alentejo” tem um monumento finalista.

Quanto à maravilha em si, dispensa apresentações, sendo uma das portas de entrada de Vila Viçosa e que logo empolga qualquer visitante. O que estranhamos em absoluto é a ausência da Câmara Municipal de Vila Viçosa em divulgar e promover esta já de si, promoção de Vila Viçosa. Como quer a Câmara Municipal de Vila Viçosa colocar a nossa Vila património mundial, se não está interessada no património nacional?

Como podemos votar?

Indo ao site das 7 Maravilhas de Portugal e fazendo o seu registo através do(s) vosso(s) mail(s).
Eu por exemplo criei 4 mails diferentes para poder votar 4 vezes, já que só é possível um voto por registo (mail).

Até quando?

Até dia 07 de Julho de 2007.

Truques por “Vila Viçosa”

Haverá várias maneiras de podermos vir a ter Vila Viçosa nas "7 maravilhas de Portugal". Deixo apenas um pequeno “truque”.
Ao votarmos, teremos que eleger no boletim 7 monumentos. É claro que em Vila Viçosa vamos votar, mas depois em relação aos outros 20 há que votar naqueles que à partida estão descartados. Por exemplo não devemos votar nos grandes monumentos porque esses já por si são favoritos, e assim estaríamos a dar ainda mais votos e eles. Por isso ao votarmos nos menos credenciados, vamos equilibrar mais as coisas dando mais hipóteses a Vila Viçosa

Promoção

Até à data do anúncio oficial das 7 maravilhas marcado para Lisboa a 7 de Julho que coincidirá também com a divulgação das “7 maravilhas do Mundo”, cujo comissário é o português Professor Freitas do Amaral, irá haver muita promoção da organização pelos locais dos 21 finalistas. Sendo assim, em data ainda a designar, vamos ter em Vila Viçosa um camião “road-show” que irá promover o Palácio para todo o país.
Nós, Calipolenses, temos o dever de passar esta mesma informação escrita para todos os amigos, familiares, emigrantes calipolenses.
Mandem mails, mensagens, ou imprimam mesmo esta informação e deixem no balcão do café.
Aos turistas vamos convencê-los e votar em nós!

VILA VIÇOSA MERECE!
(José Lobo)

quarta-feira, dezembro 13, 2006

AS “7 MARAVILHAS DE PORTUGAL”

Gostaria de deixar uma sugestão ao Partido Socialista de Vila Viçosa.
Como sabem, e já foi noticiado na televisão, o Paço Ducal de Vila Viçosa foi classificado como um dos mais valiosos monumentos nacionais, estando entre os finalistas ás "7 maravilhas de Portugal".
Infelizmente, em Vila Viçosa muita gente desconhece esse facto, e para estarmos entre as 7 maravilhas há que votar. Só que a Câmara Municipal de Vila Viçosa ainda não divulgou esse facto e esse dever dos Calipolenses. Penso que será "dever" do PS e de TODOS divulgarmos ao máximo como e onde podem as pessoas votar nas 7 maravilhas de Portugal.
Por mim, estou disposto a ajudar em tudo o que puder. Só quero ter a "minha" vila nas 7 maravilhas.

VAMOS VOTAR TODOS!!!

JOSÉ LOBO - VILA VIÇOSA

José Lobo aguardamos a tua excelente ajuda porque todos os Calipolenses e Munícipes do Concelho de Vila Viçosa também o desejam.

Obrigado

terça-feira, dezembro 12, 2006

ORGULHOSAMENTE DE PARABÉNS

Os Bombeiros Voluntários de Vila Viçosa estão de parabéns. Apesar das dificuldades económicas, conseguiram, finalmente dar inicio à construção do novo quartel. Esta associação tem sabido granjear os meios e os procedimentos necessários para que economicamente seja possível a construção do tão desejado e necessário quartel.
Foi com alguma tristeza que verifiquei que no último boletim municipal, o Município de Vila Viçosa, mencionava o quartel dos bombeiros, como se, se tratasse de uma obra da autoria do Município. Encontramo-nos, assim, perante o paradigma clássico da colisão entre os interesses políticos e o merecido mérito de uma Associação que merece o respeito e a admiração da comunidade que serve.
Hoje em dia, ao falar-se em incêndios, toda a preocupação se concentra nesse flagelo terrível com o qual somos quase obrigados a conviver anualmente, nomeadamente no Verão, e assistimos, impotentes, à luta no seu combate e, com mágoa, vemos as nossas matas, florestas, searas e pinhais a arder, por todo o país à beira mar plantado. Nessas alturas os bombeiros são incansáveis.
Espera-se que a associação de bombeiros, obtenha o merecido crédito e reconhecimento por parte do poder político e toda a população, a fim de que as questões que dizem respeito aos bombeiros voluntários sejam discutidas por quem tem, naturalmente, técnica, sensibilidade, autoridade e moral para o fazer e que ninguém lhe retire o mérito que só a eles pertence.
Parabéns aos Bombeiros Voluntários de Vila Viçosa.
(IC)