Partido Socialista de Vila Viçosa

terça-feira, junho 27, 2006

PARA QUANDO UMA REDE DE CASAS MORTUÁRIAS ...

À morte


Morte, minha Senhora Dona Morte,
Tão bom que deve ser o teu abraço!
Lânguido e doce como um doce laço
E, como uma raiz, sereno e forte.
.
Não há mal que não sare ou não conforte
Tua mão que nos guia passo a passo,
Em ti, dentro de ti, no teu regaço
Não há triste destino nem má sorte.
.
Dona Morte, dos dedos de veludo,
Fecha-me os olhos que já viram tudo!
Prende-me às asas que voaram tanto!
.
Vim da Moirama, sou filha de rei,
Má fada me encantou e aqui fique
À tua espera... quebra-me o encanto!

Florbela Espanca

Convencido que estou da forma de encarar algo natural, mas de grande tristeza e angustia, ao sentir na minha mente a poesia de Florbela Espanca.
"Fecha - me os olhos que já viram tudo!”. É neste ritual de analogias que é necessário compreender a dor e o desgosto dos familiares e amigos daqueles que abandonam o mundos dos vivos.
Tem sido um abandono sistemático das condições mínimas adequadas para a realização dos rituais associados ao velório e funeral.
Nesse sentido, torna-se necessário que o município decida criar um plano de construção e adaptação de casas mortuárias que permitam às famílias a realização daqueles rituais em condições condignas e junto, não só dos familiares, mas de todos quantos privaram ao longo da vida com aqueles que desaparecem da vida entre nós.
Com estas iniciativas, é possível, apesar da dor e do desgosto, proporcionar, se assim se pode chamar, o melhor conforto possível aos familiares e amigos que se vão despedir dos que abandonam o mundo dos vivos.
É impreterível que o Concelho de Vila Viçosa, seja dotado com importante equipamento para que a população possa, em dignidade, prestar as últimas homenagens aos seus familiares e amigos.

sábado, junho 24, 2006

GRANDES OPÇÕES DO PLANO PARA 2007

Principais Linhas de Acção para 2007

Apresentação


Nos termos da Lei de Enquadramento Orçamental o Governo apresentou à Assembleia da República, em 2005, as Grandes Opções do Plano para o período 2005-2009, que consubstanciam uma estratégia de desenvolvimento para o País no período da legislatura.


Nas Grandes Opções do Plano para 2007 o Governo apresenta o balanço da acção governativa em 2005-2006 e as medidas de política para o próximo ano, consistentes com as orientações preconizadas noutros instrumentos de médio e longo prazo, designadamente o Plano Nacional de Acção para o Crescimento e o Emprego (PNACE) e o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC).


O presente documento integra, no capítulo I, uma síntese das medidas para 2007, com ênfase nos quatro eixos prioritários seguintes:

  • Consolidação orçamental
  • Modernização da Administração Pública
  • Qualificação dos recursos humanos
  • Desenvolvimento científico e tecnológico, inovação e concorrência


Do ponto de vista do crescimento económico e da actuação do governo face às reconhecidas fragilidades estruturais e conjunturais da economia portuguesa, estes quatro eixos prioritários resumem o conjunto das políticas para recuperar de forma sustentada a competitividade internacional face aos desafios da globalização, condição sine qua non para o desenvolvimento económico e social do país.

No capítulo II, procede-se ao desenvolvimento das cinco Grandes Opções do Plano, apresentando as medidas executadas em 2005-2006 e as previstas para 2007.

O capítulo III integra as perspectivas de crescimento da economia portuguesa e as prioridades para o investimento público para 2007.

Por último, é apresentada uma síntese da política económica e social das Regiões Autónomas.

Para consultar o documento na íntegra, clique aqui

O SONHO DE TERMOS UMA BIBLIOTECA PÚBLICA

A leitura não só desperta na criança o gosto pelos bons livros e pelo hábito de ler como, também, contribui para despertar a valorização exacta das coisas, desenvolver as suas potencialidades, estimular a sua curiosidade, inquietar-se por tudo que é novo, ampliar os seus horizontes e progredir. A biblioteca pública é uma peça fundamental na implementação local da Sociedade da Informação. Creio que os livros e o próprio ambiente da biblioteca são propícios à paz de espírito..., à inspiração. Os livros dão resposta às nossas dúvidas, fazem-nos esquecer momentos, às vezes, tão difíceis!
O principal objectivo, no contexto da sociedade da informação, é o de providenciar, a qualquer pessoa, o acesso a qualquer tipo de informação, a qualquer momento e em qualquer lugar. A tecnologia já tem a capacidade de proporcionar muitas respostas, mas é muito importante e necessário o cultivo do prazer que um “livro” nos pode oferecer.
Podem dizer-me, claro, que com as novas tecnologias, a biblioteca pública deixa de ter a importância que tinha há um tempo atrás. Mas, eu penso, que a biblioteca virtual deve existir para apoiar e aumentar as bibliotecas locais.
As vantagens reais e tangíveis de bibliotecas locais bem equipadas não devem ser suplantadas pela ilusão da biblioteca virtual.
Teremos, pois, de aproveitar as possibilidades oferecidas pelas bibliotecas em rede.
Trata-se, de perspectivar, de forma mais abrangente, a biblioteca pública como uma instituição que desempenha uma variedade de papéis fundamentais na implementação da sociedade da informação, a nível local, como:
. um parceiro activo na salvaguarda da democracia, providenciando um acesso sem restrições a todo o material publicado,
. um suporte da educação e da aprendizagem a todos os níveis, disponibilizando a matéria-prima do conhecimento, e relativamente aos anteriores,
. um centro local de tecnologias da informação, providenciando o acesso a equipamento, sistemas e redes, dando aos cidadãos uma oportunidade para utilizar uma tecnologia nova,
. uma instituição cultural.
Uma biblioteca pública viria facilitar o acesso à cultura, à informação, à educação e ao lazer, contribuindo afirmativamente para elevar o nível cultural e a qualidade de vida dos calipolenses. Neste sentido, desperto a vossa atenção para a necessidade de desenvolver esforços conducentes à criação de instalações adequadas e dimensionadas com as exigências actuais e futuras, capazes de cumprir a missão duma Biblioteca Pública, evitando-se que a vila e o município disponham de uma estrutura incapaz de satisfazer as suas necessidades e se apresente como um parceiro pobre no conjunto dos municípios que integram a Rede Nacional de Leitura Pública. Neste sentido, é de salientar a visão estratégica e de enaltecer a resposta eficiente e de futuro, assumida plenamente pelo Presidente do município vizinho do Alandroal, que, desde cedo, compreendeu e se tem empenhado em materializar o sonho dos Alandroalenses em possuírem uma valência nuclear na vida cultural da região e está a construir um novo edifício para a já existente Biblioteca Pública.
. Se a importância da biblioteca pública actualizada é assim tão fundamental, porque razão não temos uma?
. A que se deve este facto?
. Insuficiente sensibilização política?
. Financiamento inadequado?
. Falta de formação profissional e atitudes que não evoluem?
. Quais são os constrangimentos?
. Como poderão ser ultrapassados?
I C - Vila Viçosa, 24/06/2006

sexta-feira, junho 23, 2006

CARTA DE AGRADECIMENTO AOS APOIANTES DO PARTIDO SOCIALISTA DE VILA VIÇOSA

CONCELHIA DO PARTIDO SOCIALISTA DE VILA VIÇOSA
LARGO MOUZINHO DE ALBUQUERQUE, 83
7160 – VILA VIÇOSA

Caros Amigos (as)

No passado dia 08 de Abril de 2006, procedeu-se às Eleições para o Secretariado do Partido Socialista de Vila Viçosa.

Francisco Chagas
Geraldo Simão
Fernando Paixão
Joaquim Garcia
Luís Calado
António José Canhoto
Francisco José Canhoto
Carmen Gonçalves
Paula Garcia

São os elementos que constituem o novo Secretariado, responsáveis pelos destinos da Concelhia do Partido Socialista de Vila Viçosa, durante o Mandato de 2006/2008.

Tomamos a ousadia de vos escrever esta carta para vos agradecer da disponibilidade que tiveram para fazer parte, uns da Lista de Candidatos, outros da Lista de Apoiantes à Candidatura do Partido Socialista às Autárquicas/2005.

As pessoas que agora fazem parte do Secretariado não podiam deixar de reconhecer que a vossa participação contribuiu para uma mais valia na candidatura aos Órgãos Autárquicos do Concelho.

Certamente, que os resultados obtidos não foram os desejados. Algumas coisas não estiveram bem. A CDU ganhou por maioria absoluta. Respeitamos a vontade do Eleitorado do Concelho de Vila Viçosa.

Da abordagem que já tivemos oportunidade de efectuar a alguns indicadores da nossa sociedade tudo indica que iremos atravessar tempos difíceis.

Este Secretariado vai proceder a uma reorganização que responda aos desafios do relançamento de Vila Viçosa, no lugar de que nunca deveria ter saído.

Este Secretariado vai proceder a uma renovação que, mantendo o orgulho no Concelho a que pertencemos, deverá reflectir as diferentes sensibilidades e pontos de vista e que assentando no respeito pelos outros e pela diversidade, dê voz à população do Concelho de Vila Viçosa.

Com a governação CDU passámos a ser o Concelho em que os Munícipes mais pagam de Contribuição, Impostos, Taxas, Multas e Outras Penalidades. O Preço das vendas de Bens e Prestações de Serviços cresceram abruptamente.
Temos como exemplo, a Contribuição Autárquica (agora chamado IMI), que com a ganância de aumentar a Contribuição através de uma majoração de 30%, meteram a “argolada” e os valores tiveram que deixar de ser pagos pelos Munícipes e o dinheiro devolvido a outros. No passado dia 29 de Abril de 2006, os elementos da CDU com assento na Assembleia Municipal de Vila Viçosa fizerem aprovar uma nova Tabela de Taxas, Licenças e Tarifas, com acréscimos desde 42,40% (na factura da água de um consumidor doméstico), até 575% (no caso de optar por uma sepultura temporária para um seu ente querido).
Com a governação CDU passamos a ser o Concelho mais pobre em Investimento do Distrito de Évora. Borba, Reguengos de Monsaraz, Alandroal, Redondo e outros conseguiram criar infra-estruturas que dão aos seus Concelhos um valor acrescentado para garantir uma melhor qualidade de vida aos seus Munícipes. Afinal do que estamos a falar?

Estamos a falar de um PARQUE DE FEIRAS E EXPOSIÇÕES, de um FORUM cultural, de um MULTIUSOS, de uma BIBLIOTECA, de um CENTRO DE SAÚDE, da REVITALIZAÇÃO DE ESPAÇOS EXISTENTES para funções adequadas e modernas, como por exemplo o Mercado Municipal).

Assistimos sim, à venda desenfreada do nosso Património; ao encerramento de espaços de Cultura, como por exemplo o CINEMA; a uma degradação dos bens existentes (como por exemplo os espaços desportivos).

Com isto não queremos dizer que nada foi feito nestes 16 anos (4 com o PSD e 12 com a CDU), mas os indicadores informam-nos de um decréscimo demasiado elevado comparativamente com os concelhos vizinhos e do Distrito de Évora.

Queremos mais e melhor para a nossa Terra. Não queremos ser os últimos da tabela.

Nunca será demais pedir a vossa colaboração, o vosso conselho, a vossa critica para que possamos construir ideias para que elevem o Concelho de Vila Viçosa ao patamar que lhe pertence.

Somos gratos pelo vosso tempo dispensado.

Apresentamos os nossos melhores cumprimentos.

O Presidente do Secretariado do Partidos Socialista de Vila Viçosa

(Francisco Chagas)

Nota:
Consulte;
Dê a sua opinião;
Divulgue;
www.psvvc.blogspot.com

sábado, junho 17, 2006

MAIORIA CDU NA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA VIÇOSA “MATA” COMÉRCIO TRADICIONAL

A actividade comercial manteve-se ao longo de muito tempo, sem estar sujeita a quaisquer condições específicas de licenciamento e localização, situação que se veio a alterar com o crescimento das Grandes Superfícies em Portugal.
Com efeito, as Grandes Superfícies, conduziram à alteração das relações entre produtores e distribuidores e ao aumento da concentração de vendas, com efeitos profundos ao nível do comércio tradicional. Face a esta nova realidade, começaram a surgir leis relativas à implantação das Grandes Superfícies, em resultado da forte pressão exercida pelas estruturas representativas do Comércio Tradicional. Desde então assistiu-se a uma constante evolução na legislação das Grandes Superfícies, como tentativa de orientar as formas de crescimento destes novos formatos de comércio e de estruturar o aparelho comercial. Com efeito, para fazer face a um conjunto de exigências legais no domínio do Licenciamento das Grandes Superfícies, a Grande Distribuição, redefinira a sua estratégia de expansão e começara a adoptar novos formatos comerciais, criando lojas abaixo dos limiares previstos na lei (tendência notória a partir de 1995), contornando assim a obrigatoriedade de se sujeitarem a um processo de licenciamento.
O desenvolvimento destes novos formatos comerciais abaixo dos limiares, veio provocar, a expansão do sector não regulamentado. Contudo, esta nova geração de estabelecimentos, acabou por levar a um acréscimo da concorrência junto dos formatos ditos tradicionais, retirando-lhe uma vantagem que até então as Grandes Superfícies Comerciais não tinham conseguido alcançar - a proximidade do cliente.
Surge assim como consequência desta nova realidade, um novo diploma legal, veio introduzir um novo regime de licenciamento de Unidades Comerciais de Dimensão Relevante, que abrange um conjunto de inovações e transformações nas actividades acima referenciadas, destacando-se:
· a substituição da noção de Grande Superfície, centrada na dimensão da área de venda de cada estabelecimento, pela noção de Unidade Comercial de Dimensão Relevante, centrada numa abordagem de dimensão e poder de compra e venda das estruturas empresariais, independentemente da dimensão específica de cada estabelecimento;
· uma maior objectividade nos critérios de dimensão relativos à vertente comercial do licenciamento das Unidades Comerciais de dimensão relevante;
· a criação de condições para a afirmação de novas formas de distribuição num quadro de efectiva concorrência entre si, de modo a garantir a diversidade e equilíbrio das diferentes formas de comercio.

A abertura de mais uma superfície comercial de dimensão relevante, contribuirá para o agravamento da crise que vem afectando o comércio tradicional.

Temos assistido nos últimos tempos a uma grande alteração na estrutura da rede comercial de Portugal, com predomínio crescente das médias e grandes superfícies, em detrimento dos pequenos e médios comerciantes.
No panorama nacional verificamos que as médias e grandes superfícies comerciais, aumentaram a prazo, a oferta e variedade de produtos, mas assistimos à destruição de uma classe média formada pelos pequenos comerciantes, e a concentrar o comércio num grupo restrito de grandes empresas que a seu tempo limitará os benefícios da concorrência.

Importa analisar algumas consequências da evolução desta tendência:

1. Emprego - Os pequenos e médios comerciantes são na sua maioria, empresas familiares, com emprego gerado autonomamente e independente, com condições de trabalho mais exigentes, mas também muitas vezes melhor remunerados directa ou indirectamente. São uma base importante da classe média que sustenta e garante um desenvolvimento equilibrado da sociedade. Ao contrário, as médias e grandes superfícies, criam essencialmente uma estrutura de trabalho/emprego dependente e subordinado, em que a maioria das remunerações ronda valores relativamente baixos ou mesmo idênticos ao salário mínimo nacional, bem como forçando inevitavelmente os pequenos e médios comerciantes, a despedir funcionários.
2. Economia local - Uma estrutura comercial de pequenos e médios comerciantes, tem grande parte da sua actividade económica integrada na região. A grande percentagem das compras e da aquisição de serviços são efectuadas nas empresas da região produzindo um efeito multiplicador na economia local. As médias e grandes superfícies concentra as aquisições em centrais de compras localizadas nos grandes centros urbanos, promovendo a acumulação de riqueza nestes centros em detrimento das pequenas regiões locais. Financeiramente, a atitude beneficia as grandes cidades, em relação às outras localidades. Os pequenos comerciantes movimentam as suas contas bancárias nos balcões locais. As grandes superfícies concentram o seu movimento financeiro nas sedes dos bancos em Lisboa e Porto.
3. Impostos e contribuições - Os pequenos comerciantes têm as suas sedes sociais nas localidades onde estão instalados e os impostos, nomeadamente os locais, são integralmente pagos como receita directa para as autarquias. As grandes superfícies têm em regra as sedes sociais em Lisboa e Porto, procedendo-se ao desvio de verbas para os grandes centros em detrimento das pequenas regiões.
4. Apoio à sociedade civil - Nos pequenos centros urbanos existe uma grande cumplicidade positiva entre pequenos e médios comerciantes e as actividades desenvolvidas pela comunidade. São estes que constituem os órgãos sociais e apoiam financeiramente com donativos as associações culturais, desportivas, recreativas, bombeiros, festividades religiosas, entre outras. Isto é possível porque existe proximidade e relacionamento directo entre estes pequenos comerciantes e a população.Numa média ou grande superfície, este apoio é impossível ou diminuto, em virtude da distância entre as populações e os centros de decisão centralizados. Esta inter-ajuda baseada muitas vezes na solidariedade, na co-responsabilidade, na afectividade, no conhecimento e na vizinhança contrasta com a frieza dos objectivos de vendas e lucros das grandes superfícies, que resumem o seu sucesso a números.
5. A Função social - O apoio que os pequenos comerciantes dão a alguns grupos da população. É o crédito a clientes em dificuldades; é o atendimento personalizado; é o acompanhamento das mercadorias aos veículos e ao domicílio, o melhor serviço pós venda, etc. Esta atitude que assiste nos problemas sociais de pobreza, de saúde pública, principalmente nos grupos mais fragilizados (idosos, desempregados, deficientes, reformados), contrasta com a frieza e formalidade da relação comercial de compra e venda numa média ou grande superfície.
6. A Concentração e a diminuição da concorrência - A abertura generalizada das grandes superfícies fez-se sob o lema de fomentar a concorrência. No entanto, assistimos ao encerramento de milhares de pequenas superfícies e a uma concentração do comércio num grupo restrito de grupos de grande dimensão. Passamos duma estrutura dispersa para uma estrutura concentrada, que a seu tempo ditará as regras de venda unilateralmente.

Consideramos que a rede de pequenos e médios comerciantes espalhada pelo concelho e pelo país é o suporte da economia e da sociedade. Esta estrutura está a ser desmoronada, o que se reflecte negativamente nos números da economia nacional.

Está provado que estas pequenas estruturas são fundamentais para o crescimento económico, e mais do que isso, para que esse crescimento se faça de forma equilibrada na sociedade e não de forma concentrada.


Em suma é imperativo manter a dinâmica e a actividade destes pequenos empresários!

Mas julgamos nem tudo estar perdido, manifestações por todo o País são o fruto deste descontentamento.

Concelhos e regiões há que já verificaram da incompatibilidade entre a implementação das Grandes Superfícies e o desenvolvimento do Concelho.

Disso damos alguns exemplos:

- Celebração de Protocolo entre a Câmara e a Associação de Comerciantes.

Na continuidade do Projecto Especial de Urbanização da Baixa do Montijo do Programa de Apoio à Modernização do Comércio (PROCOM), a Câmara Municipal de Montijo e a Associação do Comércio e Serviços do Distrito de Setúbal celebraram agora um novo protocolo, com vista a efectuar investimentos promocionais no âmbito do Projecto Global da Revitalização Comercial da Baixa de Montijo. As diversas intervenções feitas em Montijo no âmbito do PROCOM vêm demonstrar que os poderes públicos têm estado atentos e devem continuar a estar atentos ao comércio retalhista, como componente básica e fundamental da vida urbana.Os protocolos de colaboração celebrados entre a autarquia de Montijo e a ACDS demonstram a importância de uma intervenção planeada e “pró-activa” no sentido da modernização do sector, integrando diferentes perspectivas (económicas, sociais, culturais), para garantir a vitalidade e a viabilidade dos centros das cidades. Além desta componente essenciais é, depois, necessário e indispensável, o comércio local ser atractivo e competitivo, de forma a convencer os consumidores a escolher o comércio retalhista e não as grandes superfícies comerciais.


- Grandes superfícies comerciais ficaram com as orelhas a arder

O debate sobre os "Novos Desafios do Comércio Urbano" promovido, esta semana, pela Câmara Municipal e Associação dos Comerciantes do Distrito de Viseu (ACDV), acabou por centrar-se no impacto das grandes superfícies no comércio tradicional. Alguns empresários e oradores sugeriram restrições a novos licenciamentos... O exemplo do país vizinho foi introduzido no debate por Miguel Fraile. Para o secretário - geral da Confederação Espanhola de Comércio, houve um tempo em que os grandes centros comerciais eram comparados a "bandoleiros" que interceptavam, à entrada, as pessoas que se dirigiam aos centros urbanos...
O Presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, admite introduzir alterações pontuais no antigo Mercado 2 de Maio requalificado por Álvaro Sisa Vieira...
O autarca reagia, assim, à opinião expressa pelo espanhol Miguel Fraile, que considerou aquele espaço "fantástico para a fotografia", mas "pouco funcional para os cidadãos"...

- Cultura e Moda em Movimento, Acif 2005/2006


Integrada na Feira do Associativismo e Juventude, a Associação Comercial e Industrial (Acif) em colaboração com a Câmara Municipal e a Unidade Gestão Centro Urbano, vai realizar uma passagem de modelos destinada a divulgar alguns produtos de pronto – a - vestir do comércio de Famalicão e ao mesmo tempo apresentar algumas áreas de actuação do Departamento de Formação da Associação Comercial.O desfile terá lugar no dia de abertura da Feira ...


- Em Chaves ponte de pedra recebe desfile de lingerie para dinamizar comércio.


Chaves recebe hoje um desfile de lingerie numa passerelle improvisada sobre a ponte de pedra das Caldas, iniciativa de um empresário local para dinamizar o Comércio e lutar contra a abertura de novas grandes superfícies na cidade.


- Grandes superfícies tiram o sono ao Comércio Tradicional


A instalação de mais duas grandes superfícies comerciais em Torres Novas mereceu o parecer favorável do executivo municipal na reunião de câmara de 17 de Janeiro. Apesar de ainda não haver data prevista para a abertura das novas lojas das redes Carrefour e Baobad, os pequenos comerciantes já temem pelas consequências que daí poderão advir para o comércio tradicional.


- Regulamento sobre organização e realização de concurso para selecção da melhor loja, e montra na quadra de .....

Porque será que a nossa terra está a andar como o caranguejo (andar para trás em vez de avançar).

Enquanto que de Norte a Sul do País se efectuam estudos e se praticam acções de modernização, garantindo o bem estar da população em geral, a maioria CDU autoriza a abertura de mais uma Grande Superfície – a terceira - com todas as desvantagens que daí se tem.

Centro Comercial a Céu Aberto


O Centro de Vila Viçosa tem todas as condições para funcionar como um Centro Comercial a Céu Aberto, desde que perfeitamente integrado no habitat, com espaços de ócio, com equipamentos de lazer, com equipamentos culturais e de apoio aos jovens e às famílias, com comércio diversificado e especializado, que devidamente adaptado pode contribuir para recriar um novo espaço de urbanidade.A ideia de recriar uma política de urbanismo comercial, irá exigir uma mudança de mentalidade e de actuação dos comerciantes da Vila, bem como dos novos operadores. Temos que viabilizar um comércio moderno e de qualidade, capaz de satisfazer as necessidades dos residentes e de atrair novos consumidores.
Numa perspectiva de confluência de interesses as entidades Publico / Privadas, nomeadamente, Câmara Municipal e Associações, devem apostar na criação de uma figura, que terá a responsabilidade de gerir sectores da Vila, nos aspectos ligados ao estado e finalidade do edificado, à limpeza e à segurança, à organização do tecido económico e à mobilidade, à dinamização de eventos e até à rede social. No fundo uma figura que harmonize conceitos. No fundo procurará ser o elo de ligação das entidades impulsionadoras deste novo projecto.


Numa primeira fase apontaríamos a Praça da República, Rua Florbela Espanca, Rua Padre Joaquim Espanca, Rua Gomes Jardim e Rua António José d’ Almeida.


Existindo vontade política dos promotores no sentido de apoiar esta figura, os benefícios para o comércio tradicional não tardariam a aparecer.
O Centro Comercial a Céu Aberto é um projecto, já utilizado noutros países e tem por finalidade o aproveitamento dos estabelecimentos comerciais e suas áreas envolventes em zonas de recreio e de comércio, em tudo semelhantes aos centros comerciais já existentes.
Este projecto fará com que quando entrarmos em Vila Viçosa, percebamos que estamos num conjunto de estabelecimentos que fazem um todo. Porque estão organizados e, que para além de venderem, prestam outros serviços, sendo com isso possível e mais fácil fidelizar os clientes.
Com estas sinergias reunidas, o cliente percebe que está a comprar numa comunidade organizada e, portanto, sente-se bem.
Temos consciência que é particularmente difícil explicar aos pequenos comerciantes que esta iniciativa já experimentada com sucesso em França e Espanha irá trazer mais valias para o negócio. São frequentes as queixas dos pequenos comerciantes, face às grandes superfícies comerciais, que relegam para segundo plano o chamado Comércio Tradicional. Contudo e não sendo totalmente radical vou dizendo que não podemos estar eternamente a culpabilizar estas situações pelos nossos fracassos. Temos que aprender com estes desafios e emergir para situações mais favoráveis, aprendendo com essas mesmas organizações que hoje criticamos. Hoje consome-se muito mais do que se consumia há muitos anos atrás. Uma grande superfície é um pólo de desenvolvimento, quer queiramos, quer não. Quando dizemos que devem fechar às 19h00, se calhar deve o Comércio Tradicional fechar às 21h00. E o conceito de Centro Comercial a Céu Aberto passa logo pelos horários, que conjugadas indiscutivelmente com outras medidas permitirão "puxar" mais consumidores para as ruas da Vila. O movimento nas ruas é sinónimo de procura e, logo.... de negócio.

Os objectivos estratégicos e as medidas de política devem, acima de tudo, favorecer a construção de territórios de comércio competitivos,
privilegiando a dimensão sub regional, do município ou grupo de municípios que constituem um território coerente para o consumidor.
Valorizando a diversidade, a coesão de base social e territorial e a articulação do espaço com o comércio, na economia, no urbanismo e nas demais dimensões estratégicas que participam na construção diária da Vila.


(Fonte: Jornal de Noticias - 10/06/2006 – O Mirante – 14-06-2006 – Observatório do Comércio – IAPMEI – Portugal Diário – Site Município de Vila Nova de Famalicão – Site C M do Montijo)

terça-feira, junho 13, 2006

SIMPÓSIO DE ESCULTURA EM MÁRMORE JÁ FOI REALIDADE ...

O Concelho de Vila Viçosa é o concelho com maior produção de mármore dentro da Orla dos Calcários Cristalinos;
O Concelho de Vila Viçosa é por excelência o concelho que absorve maior quantidade de mão – de – obra na Zona dos Mármores;
O Concelho de Vila Viçosa é todo ele branco por natureza;
O Concelho de Vila Viçosa é uma terra de canteiros e de pedreiros;
O Concelho de Vila Viçosa é concelho de exportação do mármore para os mais variados países do Mundo;
O Mármore é uma rocha ornamental por excelência;
Ao longo do tempo as novas tecnologias intervieram no processo de trabalhar o mármore;
Ao longo do tempo a escultura tem evoluído entre o figurativo e o abstracto.

Realizar um Simpósio de Escultura em Mármore, convidando artistas nacionais e estrangeiros para que utilizando o mármore da nossa região, com as tecnologias actuais, além de um acto de livre expressão do poder criativo é um acto que se valorizará culturalmente.

Por Vila Viçosa passou João Cutileiro, Graça Costa Cabral, José Pedro Croft, Pedro Fazenda, artistas que transmitiram o seu saber.

O nosso querido amigo José Manuel Pernas, orientou o “Curso de Introdução ás Novas Tecnologias” aplicado ao mármore.

Estamos certos que conseguimos trazer a Vila Viçosa o polo de desenvolvimento de novos valores para as artes nacionais e a garantia do êxito de futuras realizações culturais.

Estamos convictos que as realizações como esta são cada vez mais necessárias como forma de dar aos valores culturais o lugar que lhes é devido e sem os quais dificilmente poderemos afirmar a nossa identidade.

sexta-feira, junho 02, 2006

CENTRO DE SAÚDE DE VILA VIÇOSA VAI SER REALIDADE EM 2007 ...

Em entrevista concedida à rádio Campanário – Voz de Vila Viçosa, foi apontado como o ano de 2007 para o arranque do novo Centro de Saúde em Vila Viçosa.
Passamos a transcrever a entrevista efectuada. Sendo participantes na mesma:

RC – Rádio Campanário – Voz de Vila Viçosa – Eduardo Almeida
FC – Francisco Chagas
M – Dr. Martinho – ARS

RC – Uns dos temas que éramos para abordar com Francisco Chagas, era precisamente: se está previsto para breve, esta questão do Centro de Saúde de Vila Viçosa que tanta controvérsia tem gerado, ... convinha ser da sua parte como membro da Comissão Local do Partido Socialista pronunciar-se sobre isso.
FC – A análise que a Comissão Política e o Secretariado tem feito sobre este assunto é muito especial, ou seja, há necessidade de actuação a nível do Concelho e conforme foi dito pelo Almeida e há uma parte que diz respeito à ARS. Aqui eu fiz uma deslocação a Évora, tentei e consegui falar com a Senhora Presidente para que pudesse esclarecer dentro do possível de tudo o que se está a passar quanto ao Centro de Saúde de Vila Viçosa, mas, porque há um ditado popular que diz “quem conta um conto aumenta-lhe um ponto” eu não quero, efectivamente transmitir directamente, tudo aquilo que falei e ouvi nessa reunião e pedi à Senhora Presidente da possibilidade de ser um elemento a transmitir, o qual ela disponibilizou para que o Dr.º Martinho estivesse presente. Combinamos, efectivamente esta transmissão em directo, para falar sobre essa área, porque acho que nada melhor do que ele próprio que está por dentro dos assuntos, possa transmitir o que é que se passa.
RC – E é precisamente com o Dr. Martinho que estamos em directo. Dr. muito bom dia. Obrigado por ter acedido ao convite. Concretamente Dr. poderá transmitir novas para o Concelho de Vila Viçosa, sobre o nosso Centro de Saúde
M – Novas, como sabe na saúde está a haver uma série de alterações, constituição de unidades de saúde familiares, reestruturação de toda a sub-região implica que os centros de saúde vão ter uma dinâmica diferente e isso implica que a área onde vocês pertencem, que é uma área nobre, que é a área dos mármores, com os seus problemas muito grandes, inclusive de acidentes de trabalho, pensou-se e está definido já, fazer um agrupamento, agrupamento chamado a área dos mármores, onde inclui, Borba, Vila Viçosa e Estremoz.
RC – O Alandroal não fica nessa área?
M – O Alandroal neste momento não fica nesta área. Porque o Alandroal criou raízes, muito ligadas ao Hospital de Elvas e portanto há uma certa dificuldade de tentar integrar. A integração é progressiva. Estamos numa primeira fase em que os três Centros de Saúde que eu citei e que até fazem algum trabalho em conjunto no serviço de urgência de Estremoz, porque há médicos e enfermeiros a fazer trabalho nesse sentido, justificava neste momento criar-se uma unidade, até porque há alguns problemas a nível de gestão e ao tentar-se ter uma autonomia administrativa de certa maneira, mas fundamentalmente financeira, implica que se constitua Centros de Saúde grandes ou agrupamentos de Centros de Saúde de maneira a permitir ter técnicos capazes de resolver esse problema, e é nessa base que se propôs já há algum tempo, não é da semana passada, a proposta definitiva feita ao Senhor Ministro para se fazer o agrupamento dos três Centros de Saúde com gestão diferenciada.
RC – Essa gestão diferenciada, portanto, cada sede de concelho ficaria com o seu centro de saúde, assim vulgarmente, ou unidade de saúde?
M – Primeiro não se vai perder o Centro de Saúde, nem vai haver um centro de saúde da área dos mármores, vai haver o Centro de Saúde de Borba, vai haver o Centro de Saúde de Vila Viçosa e vai haver o centro de Saúde de Estremoz, vai haver é uma gestão dos três Centros de saúde. Ninguém vai perder a identidade e a questão do Centro de Saúde de Vila Viçosa poder evoluir e está pensado e projectado não para este ano mas para o ano que vem a construção do novo Centro de Saúde, isso é um dado adquirido.
RC – Podemos confirmar que em 2007 vila Viçosa arranca com o novo Centro de Saúde?
M – Exacto, e ainda este ano vão ter uma série de serviços, ou melhoria da qualidade de serviços. Há uma que nós já introduzimos foi a terapêutica da anti - coagulação oral por via on line que neste momento todos os doentes de Vila Viçosa deixam de se deslocar ao hospital e fazem no seu próprio Centro de Saúde o controlo e vamos ter ainda este ano, no segundo semestre, todo o Centro de Saúde informatizado com consultas e receituário por computador.
RC – Dr. já que tocou na questão da gestão unificada, depois com esse agrupamento desses três Centros de Saúde, será esse o motivo que levou o actual director do Centro Saúde Dr.º José Charrua a pedir a demissão, ele diz na sua carta, enviada aos funcionários, “tenho verificado que uma parte dos meus superiores hierárquicos não me tem prestado a devida solidariedade institucional em sucessivas situações”. Dr. quer comentar sobre esta questão se for possível?
M – Ele depende fundamentalmente da sub-região, directamente, e depois por última instância da região. Em relação á sub-região o que lhe posso afirmar é que tudo as necessidades do Centro de Saúde postas á sub-região foram sempre resolvidas portanto não há nenhuma conflitualidade directa ou indirecta entre o Dr. Charrua e a sub-região. Eu penso que terá problemas adquiridos na gestão anterior e até da questão da feira da saúde que lhe traz um certo conflito com o presidente da câmara, actualmente existente, mas que não tem nada a ver com a saúde ele está a utilizar termos e situações de conflitualidade que não tem a ver com a saúde. A saúde nunca lhe pôs obstáculos, nunca lhe criou situações que inviabilizassem o trabalho no Centro de Saúde. O Centro de Saúde tem tido tudo o que é necessário neste momento e possível para as suas funções. É evidente que ao haver a criação e que já foi proposta á mais de um mês, de uma área conjunta é evidente que isso imporia a probalidade de criar um gestor diferenciado e que provavelmente ele não seria o gestor indicado.
RC – Portanto é mais uma questão política, Dr.?
M – Eu penso que sim, que ele se agarrou a uma questão política, para fazer uma justificação de uma situação. Penso que quando se trabalha em saúde, a política, deve ficar para traz, os interesses da população e dos utentes estão sempre á frente das nossas actividades, primeiro os utentes e depois fica o resto, não é. Porque quando se trabalha em saúde é evidente que temos temos uma atitude política quando agente faz um projecto que o governo manda, ou que o Sr Ministro manda estamos a ter uma atitude política agora não podemos ser apolíticos dentro da área da saúde.
RC – Dr para terminarmos a sua intervenção, eu não sei se querem colocar alguma questão, mas sobre o projecto que foi lançado na sexta-feira apresentado pelo governo do Eng. José Sócrates na área da saúde, prevê-se que até 2016 os concelhos alentejanos possam vir a ser integrados neste projecto de apoio aos acamados?
M – Já começámos, este ano vão começar três unidades. É assim, nós temos que aproveitar aquilo que temos, nós fomos os primeiros a trabalhar com os cuidados continuados, criando quatro unidades de internamento, apoio domiciliário integrado, que Vila Viçosa tem e muito bem em parceria com a Misericórdia, agora é evidente que temos dez anos para definir as necessidades de camas. Misturar até, porque não temos o número de efectivos, não temos as pessoas que têm necessidade de apoio continuo. Toda esta área que neste momento vamos aproveitar já ás três instituições que estão mais avançadas para o ano e anos seguintes vai ser reestruturado todo o distrito de Évora criando condições para que em todo o lado se defina áreas que são muito diferentes, uma de convalescentes que ficará no hospital de Évora, como é evidente, porque depende do serviço do hospital, mas as de média duração terão que ter fisioterapia para recuperar e as de longa duração e até mesmo os cuidados paliativos, que é muito importante, que nós andamos já a formar pessoas para tratar os doentes em estado terminal, que tem que ter uma certa dignidade nos últimos dias de vida e portanto, está a ser tudo reestruturado e quer Vila Viçosa, quer Borba, quer Estremoz, vão ter as suas unidades diferenciadas, agora tudo depende do estudo que vai ser feito, qual delas é que será a mais indicada para Vila Viçosa.
RC – Sr Dr. muito obrigado pela sua intervenção, no entanto eu deixava ao Francisco Chagas e ao Geraldo Gazimba ou Luís Calado alguma questão que queiram colocar ao Dr. Martinho.
FC – Da minha parte quero agradecer ao Dr. Martinho, essencialmente a questão que ele abordou da construção da nova unidade do Centro de Saúde, é deveras bastante importante e agradecer-lhe a sua participação. Muito obrigado.
Geraldo Simão – Eu também queria agradecer ao Dr. Martinho a disponibilidade que teve, mas também aproveitava para lhe fazer uma pergunta que é a seguinte: como sabe no Centro de Saúde de Borba não há serviço de atendimento permanente, os doentes são encaminhados para o Centro de Saúde de Estremoz, os médicos do Centro de Saúde Borba fazem o horário sap e do Centro de Saúde de Estremoz, com o agrupamento dos centros de saúde, Vila Viçosa poderá mais tarde vir a perder o se sap a favor do Centro de Saúde de Estremoz?
M – Não, não vamos fechar sap’s nenhuns, vamos reorganizar como está definido na lei, os sap’s vão deixar de chamar sap’s e vamos ter uma actividade diferente, vamos ter consultas abertas durante o dia e provavelmente, até uma determinada hora que eu considero que é muito importante, que é chamada a hora pós laboral. A maior parte das pessoas, quer homens, quer mulheres trabalha e quando saem do emprego é que têm mais necessidade de apoio para quando chegarem a casa e encontrarem a família, os filhos, os avó, os pais doentes têm uma necessidade de apoio maior e portanto terá que haver um atendimento fora dessas horas. Os sap’s com o nome que existe, não fazem parte da lei do serviço de urgência mas os Centros de Saúde vão ter que estar abertos e manter aquilo que vocês hoje chamam sap’s, chama-se uma consulta aberta, de maneira que todos os doentes possam ser atendidos e aquilo que nós estamos a reestruturar e organizar os serviços em que as respostas sejam dadas não ao fim do mês como ás vezes se consegue as consultas, mas que haja resposta no máximo nas quarenta e oito horas, ou seja, um doente apresenta-se a um local para ser atendido e tem que ter uma resposta rápida e não pode estar á espera de um mês pela consulta.
RC – Pronto, Sr Dr. muito obrigado. Foi assim as palavras do Dr. Martinho da sub - coordenação da região de saúde quem esclareceu este encerramento, que afinal não se vai dar, do Centro de Saúde em Vila Viçosa ao contrário do que vinha escrito no comunicado.
RC – Dr. Francisco Chagas, satisfeito certamente com esta noticia?
FC – Claro, satisfeitíssimo mas há aqui um pormenor que eu tenho que realçar: ouvimos da boca de uma pessoa com responsabilidade da ARS, mas é preciso que as pessoas fiquem cientes do seguinte vamos ter como referido, para o ano seguinte uma estrutura nova, mas vou fazer uma afirmação, que talvez muita gente não vai gostar, mas esta afirmação que eu vou fazer vai prender-se com uma questão política: que é a falta de vontade política deste executivo na intenção da construção desse centro de saúde, ora quando eu digo isto, vou aqui fazer uma ressalva, que todas as minhas afirmações são baseadas em dados concretos, em números ou em afirmações transcritas ou escritas em documentos, quando eu falo nisto verifico o seguinte ... sei pelo menos que o dono da obra poderá ser a autarquia, não significa que o projecto seja da responsabilidade da autarquia, não significa que o equipamento seja fornecido pela autarquia, mas o dono da obra poderá ser a autarquia, aparece a autarquia na sua execução e comparticipado pela ARS na sua totalidade, significa a cem por cento. Quando eu fiz esta afirmação não foi por mero acaso e verificamos o seguinte: não pode ser visível, mas pode ser lido nos documentos da nossa autarquia, existe o chamado grandes opções do plano o qual faz parte o plano plurianual de investimento que tem diversos objectivos, um dos objectivos é o dois, dois, que é relacionado com a saúde onde esse objectivo pode prever diversas construções como sendo por exemplo um centro de saúde, um centro de acamados, extensões do centro de saúde, etc., o que nós verificamos nas grandes opções do plano, nomeadamente no ppi – plano plurianual de investimento deste executivo para o ano 2006 é que não há lá rigorosamente nada, relacionado com a construção do centro de saúde. Ainda bem que ouvimos estas palavras, haverá outra metodologia na construção do centro de saúde, mas aqui, volto a referir não há intenção absolutamente nenhuma em relação ás grandes opções do plano nomeadamente no plano plurianual de investimento deste executivo, nem para este ano nem para os quatro anos seguintes a construção do centro de saúde...aproveitaria para pedir se for ripostada esta afirmação que seja com dados concretos, por vezes as pessoas falam só por falarem, e mais adiante terei ocasião de apresentar situações que aqui foram faladas aos microfones da rádio campanário que não coincidem com a verdade ... há necessidade de verificar que quem está a perder com esta situação são os munícipes do concelho de Vila Viçosa, verifica-se efectivamente uma incompatibilidade do ex – director do Centro de Saúde de Vila Viçosa com o poder local na estratégia de linha de acção quanto á saúde no concelho de vila viçosa...
CENTRO DE SAÚDE DE VILA VIÇOSA VAI SER REALIDADE EM 2007 ...